Link http://upload.wikimedia.org/wikipedi...onteduchoa.jpg
Ticket - E.F.C., 1900
Cia Ferroviária, trilhos urbanos do Recife a Olinda e Beberibe, foto no bairro de Fundão
Ticket - Ferro Carril de Pernambuco, 1871
F.C.P. linha para Afogados e Jiquiá (Giquiá), no Jiquiá, onde foi o primeiro
campo de pouso em Recife, pousava o Graf Zeppelin, 1930
Bonde a Cavalos, com mão Inglesa, na Rua 1º de Março
Bonde na Praça da Independência - Santo Antônio, 1903
Bonde na Ponte da Boa Vista
MAIS FOTOS E INFORMAÇÕES (1914-1927)
O BONDE ELÉTRICO NO RECIFE
Por:
Maria do Carmo Andrade
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
O bonde elétrico é um veículo urbano de tração elétrica que circulava sobre trilhos e se destinava ao transporte coletivo
de passageiros e/ou de cargas. O nome bonde deriva-se do termo inglês bond (bônus). Na Inglaterra, quando da criação
dessa modalidade de transporte coletivo, foi lançada uma campanha pública de bônus (bond) visando angariar fundos
para instalação do serviço. Daí surgiu o nome brasileiro bonde.
A história do bonde elétrico no Recife está intimamente vinculada à
história política e social da cidade. Afinal, foram praticamente
quarenta anos de circulação desse veículo pelas ruas do Recife. O bonde acompanhou o progresso, as mudanças socioeconômicas,
a moda, as ascensões e quedas de governos.
O serviço de bondes elétricos foi inaugurado oficialmente no dia 13 de maio de 1914, em cerimônia festiva, com a presença
do então governador do Estado de Pernambuco, o general Emydio Dantas Barreto e outras autoridades. O povo foi às ruas
do centro da cidade para ver o novo e moderno meio de transporte, administrado pela companhia inglesa Tramways.
Os bondes eram altos, mas possuíam estribos para facilitar a subida dos passageiros. Mediam três metros de largura, tinham
bancos largos de madeira que davam para acomodar cinco ou seis pessoas, em cada um. Nos bondes maiores, de dois truques,
(conjunto de dois eixos de rodas sobre o qual se assentam as extremidades do chassi dos vagões, para lhes permitir entrar em
curvas), as cadeiras podiam virar para um e outro lado. As linhas de ida e volta, com dois carros cruzando um com o outro,
tomavam praticamente toda a largura das ruas que, em geral, mediam, no máximo, oito metros.
As viagens morosas para os bairros distantes do centro da cidade, com as pessoas sentadas bem juntas umas das outras, em
ambiente arejado, favoreciam as conversas, as leituras de jornais, livros e revistas, as amizades e os namoros. Era proibido
fumar nos três primeiros bancos, no salão dos carros de primeira classe.
O cumprimento rigoroso dos horários dos bondes era uma exigência da companhia, prevalecendo as normas de pontualidade
britânicas. Além das tabelas de horários, entregues aos motorneiros, havia os relógios registradores, nos quais os motorneiros
eram obrigados a registrar as viagens de ida e volta.
Logo às primeiras horas do dia, começava o ruído das rodas de ferro do bonde sobre os trilhos. Era o único meio de transporte
coletivo disponível para ricos e pobres, já que o automóvel era artigo de luxo, importado dos Estados Unidos e só pouquíssimas
pessoas o possuíam. Todos usavam o bonde.
A partir da meia-noite, começavam a deixar as oficinas (estações) da companhia os chamados bondes de empregados, que
eram usados também pelas pessoas que trabalhavam à noite, os gráficos, os policiais, o pessoal das docas do Porto, e também
os boêmios. A partir das três horas da manhã, os bondes começavam a funcionar cumprindo a tabela normal de horário das linhas
da Várzea, Dois Irmãos, Tegipió, Casa Amarela, Beberibe, Peixinhos, Boa Viagem, Olinda. Mais tarde, quando o dia já estava
claro, saíam os bondes das outras linhas: Água Fria, Campo Grande, Ponte d’Uchoa, Iputinga, Areias, Casa Forte, Zumbi, Derby,
Largo da Paz, Pina e Jiquiá.
Atrelados aos carros de primeira classe, desciam dos subúrbios da zona oeste da cidade, principalmente Várzea e Dois Irmãos,
os reboques de segunda classe, cheios de fardos de verduras, de cestos e
balaios de frutas, e trouxas de todo tipo de mercadoria,
destinados aos mercados e comércio em geral. Havia também bondes fechados. O bonde Zeppelin, por exemplo, era o mais bonito
coletivo sobre os trilhos, que trafegava somente na linha de Olinda, conduzindo um carro-reboque, com as mesmas características
e de igual tamanho do carro-motor.
Das oito horas em diante, os bondes circulavam com sua plena capacidade, para acompanhar a movimentação do comércio, dos
bancos, das agências de navegação e repartições públicas. À meia-noite,
os bondes eram recolhidos às estações de Santo Amaro, Fernandes Vieira e
João Alfredo.
A cidade, sempre em expansão, impulsionava o aumento de usuários de bondes. Contudo, a oferta já não correspondia à demanda,
começando então a sua decadência. Vários fatores contribuíram para o crepúsculo desse transporte coletivo: o crescimento
populacional; as transformações sociais; o processo revolucionário de 1930, que alterou a conjuntura político-administrativa do
País; a expansão territorial do Recife, com a criação de novos bairros e
implantação de novas indústrias; a chegada de estrangeiros
de várias nacionalidades, em decorrência da Segunda Guerra Mundial.
Todos esses fatores contribuíram para a excessiva lotação dos
bondes, que passaram a trafegar superlotados com pessoas penduradas nos balaústres, os chamados pingentes, o que muitas vezes
ocasionavam acidentes, especialmente quando havia o cruzamento de um bonde com outro, ou com um caminhão cuja carroceria
arrancava e matava uma ou mais pessoas, que estavam penduradas nos estribos. A sobrecarga acelerava o desgaste da estrutura,
causando defeitos com maior freqüência, obrigando os carros a saírem de circulação para reparos nas oficinas.
Com a Guerra, a importação das peças de reposição para reparo dos coletivos - motores elétricos, lâmpadas, madeiramento para os
bancos e outras - foi ficando difícil. Para os defeitos apresentados
eram feitos arranjos. Quando os bondes ficavam sem condições de
trafegar, acabavam sendo rebocados para as oficinas.
O desaparecimento desses coletivos, que tantos e tão bons serviços prestaram aos recifenses, foi um processo lento e moroso.
Enquanto foi possível manter o serviço, mesmo em condições precárias, o povo usou o bonde até sua extinção total nos anos de
1956 a 1957.
A popularidade do bonde serviu de inspiração para ditos e expressões populares que entraram para o folclore, por exemplo:
Andar na linha (do bonde) – Ser correto e sincero nos negócios.
Cara de bonde – pessoa de duas caras, em quem não se pode confiar.
Pegar o bonde errado – enganar-se quanto ao bom êxito da aventura ou negócio.
Quem vai pra farol é o bonde de Olinda – nessa conversa fiada eu não caio.
Saltar do bonde em movimento – interromper a cópula, nos momentos finais, visando evitar uma gravidez.
Tocar o bonde pra frente – levar avante resolução ou negócio, paralisado por duvidar do seu êxito.
Hoje, quem quiser matar as saudades ou conhecer um bonde, há um, do tipo pequeno, com 36 lugares, exposto à visitação pública
nos jardins do Museu do Homem do Nordeste, proveniente de contrato de
comodato, assinado entre a CELPE e a Fundação Joaquim Nabuco, no dia 5
de março de 1985.
Recife, 24 de agosto de 2004.
(Atualizado em 9 de setembro de 2009).
Crédito: http://www.fundaj.gov.br/notitia/ser...te=currentDatehttp://www.fundaj.gov.br/notitia/ser...te=currentDate
Uma das 55 Locomotivas construídas em 1913 até 1921 para
Pernambuco Tramways & Power Company, inaugurando o sistema elétrico em 1914
Bonde elétrico inglês na Ponte Buarque de Macedo, postal de 8 de setembro de 1916
Bondes na Av. Rio Branco
Bonde na Ponte Maurício de Nassau, o sistema elétrico aposentava 47 anos de tração animal
Bonde J. G. Brill (USA) encomenda de 30 carros da Pernambuco Tramways,
os recifenses apelidaram de "Caixa de Fósforo"
Bonde da Companhia de Força e Transporte de Pernambuco
Bondes para Olinda
Praça da Independências, Bondes vindo de Casa Amarela e indo pro Derby
Ponte da Boa Vista e os diversos tipos de Bondes
Estação Várzea e o Bonde
Em 1924 a P.T. converteu seus Bondes abertos para fechados para a linha Boa Viagem
Ao fim de 1930 a P.T. importou motores adicionais e controladores e carros
da Inglaterra para um novo modelo fechado. Os operadores o apelidaram de "Gigolô"
Rua Nova, com 2 Bondes "Gigolôs"
Rio Pina - linha Boa viagem, no trecho de linha singela
Construção da Av Boa Viagem e sua linha em 1923
Av Boa Viagem
MAIS FOTOS E INFORMAÇÕES (1928-1960)
Crédito da foto no lado superior direito
Bonde em alumínio "Zeppelin" nome e modelo inspirado após a chegada do
dirigível Graf Zeppelin em Recife em 1930, o dirigível fez muito sucesso, Bonde construído
nas dependências da P.T.
Bonde no terminal da Praça Rio Branco. Todos os modelos Zeppelin funcionaram com
o sistema da Brill
Praça Rio Branco e os vários modelos de Bondes, notem a linha ferroviária a vapor, hoje
no Marco Zero, Recife
Um novo modelo de Zeppelin, com porta central
Foto tirada na Fernandes Vieira, nas "garagens" da P.T.
Acesso através de porta central foi um avanço tecnológico
Saúde financeira não estava nas melhores condições, vagão de segunda mão comprado
da Syracuse, New York
Foto de 1943
Link http://1.bp.blogspot.com/_KWT4KboB9Q...%2Bde%2B40.jpg
Sinais de crise, modelo a partir de um Zeppelin, só que em madeira e não alumínio
Linha Olinda
Bonde antigo, reformado para voltara a operar, trecho da Ponte Maurício de Nassau, 1943
O fim estava chegando, reformar e não comprar novos Bondes
Bonde Gigolô em 1943
Bonde de 1914 ainda funcionando na forma original em 1943
Os bondes, continuaram até 1960, onde a P.T. encerrou sua operação
Rua da Aurora, o que restou dos Bondes
Encontra-se no Museu do Homem do Nordeste em Casa Forte
Do sistema, só restam os trilhos no centro do Recife
EM 1960, COM O FIM DOS BONDES, O TROLLEYBUS SUBSTITUIU EM VÃO O EFICIENTE SISTEMA
FIM DO EFICIENTE SISTEMA DE BONDES, OS ÔNIBUS DOMINAM A CIDADE
Fica a pergunta:
Por que não ajudaram a Pernambuco Tramway na crise?
Literalmente, deixamos o bonde passar...
CURIOSIDADES
Tramways - O Furacão elétrico
O Tramways, time sustentado pela então companhia elétrica e de transportes do Recife,
passou sem pedir licença. Como um furacão, causou estragos aos adversários nos sete
anos em que esteve na elite do futebol local. Mantém até hoje uma exclusividade: é bicampeão
invicto do Campeonato Pernambucano. Mas desapareceu da mesma forma, rapidamente.
Despachando no escritório central, que ficava na esquina da Rua Aurora com a Princesa Isabel,
Domingos, Furlan e Rubinho. Na seção de energia, o ponteiro Olívio. O goleiro Zé Miguel ficava
até altas horas da noite como chefe de quarto do departamento de luz. Sopinha, Guaberinha,
Paisinho e Faustino exerciam outras funções na empresa. O entrosamento na inglesa
Pernambuco Tramways and Power Company Limited, que foi concessionária dos serviços elétricos
e de bondes do Estado durante 50 anos (até 1962), deu origem ao primeiro, e até hoje único,
bicampeão invicto da história do Campeonato Pernambucano.
No biênio 1936/37, foi o Tramways Sport Club quem deu as cartas no certame local. O tricolor
transviário – vestia branco, azul e vermelho –, não perdeu uma partida sequer nesses dois anos
em que derrubou o trio de ferro Sport, Náutico, Santa Cruz, além do América, que na época,
ainda tinha muito prestígio. Como o próprio nome indicava, o Tramways era patrocinado pela
empresa inglesa, que foi responsável pela transição dos bondes puxados por burros para os elétricos,
na primeira metade do século 20. Daí, a equipe de futebol também ser conhecida como os “elétricos”.
NÃO SE SABE A SEQUENCIA. ZÉ MIGUEL, DOMINGOS, JORGE, ZEZÉ,
FURLAN,FAUTINO, ALCIDES, BERMUDES, SOPINHA, QUETRECO, e OLIVIO.
Campeão pernambucano de 1936.
De uma certa forma, pode-de dizer que o Tramways foi o primeiro
clube-empresa do futebol brasileiro.
Brincadeiras à parte, a relação era bem curiosa. Na época,
o profissionalismo ainda não tinha se consolidado em Pernambuco.
A maioria dos “pebolistas” ainda não tinha contrato e não recebia
dinheiro para jogar futebol. Mas no caso dos elétricos,
a situação era um pouco diferente. “Muitos jogadores jogavam
pelo Tramways em troca de emprego na empresa. Era uma
espécie de amadorismo marrom, já que os atletas tinham sim
salário, não pelo futebol, mas pelas funções que exerciam na
companhia inglesa”, destaca o cardiologista e escritor Rostand
Paraíso, que em 1997, lançou o livro Esses Ingleses, no qual
comenta a presença e a influência inglesa no Recife.
Muitos dos jogadores que vestiram a camisa do Tramways
também atuavam em times de bairros, na Liga Suburbana,
que era muito forte na época. Casos de Zé Miguel, Olívio,
Paisinho e Quetreco. Mas para ser bicampeão estadual foi
preciso também tirar do Santa Cruz Zezé, Júlio Fernandes e Alcides
Cachorrinho, que marcou 56 gols pelo Tramways em Perna
mbucanos, tornando-se o maior artilheiro da equipe na história
da competição. Com dinheiro de sobra, o técnico Joaquim
Loureiro veio de São Paulo para armar a equipe.
Os elétricos disputaram sete estaduais, de 1935 a 41. O primeiro
título, em 1936, foi tumultuado. Mesmo ainda faltando 16 partidas
para o fim da competição, os clubes e a Federação Pernambucana de
Desportos resolveram encerrar o certame. Com sete pontos a mais
do que Náutico e Santa Cruz, o Tramways foi declarado campeão.
Sua última partida foi contra o Sport, o qual derrotou por 3x2,
com dois gols de Sopinha e um de Olívio. Foram 11 vitórias e dois empates.
O TIME FOI CAMPEÃO PERNAMBUCANO EM 1937 VENCENDO O SPORT POR 5X2,
ERA FORMADO POR: ZÉ MIGUEL, DOMINGOS E ERNESTO; GUABERINHA,
PAIZINHO E FURLAN;ALCIDES, OMAR, NAVARRA (SOPINHA), QUETRECO E OLÍVIO
Mesmo com a campanha muito superior a dos rivais, ainda ficou a
dúvida se o time teria fôlego para se manter na ponta, caso a
competição seguisse até o final. Por isso, no ano seguinte, os
transviários fizeram uma campanha ainda mais arrebatadora, para
dizimar quaisquer dúvidas: 14 vitórias e apenas um empate. Sessenta
e quatro gols marcados e 16 levados. A prova da superioridade
do Tramways foi a goleada aplicada no Sport, por 5x2, no jogo
que ratificou o título. Olívio, Navarra, Alcides, Quetreco e Sopinha
marcaram os tentos dos elétricos.
Até 1941, quando disputou o seu último Estadual, o Tramways
seguiu fazendo um papel digno. O fim da equipe foi assim explicado
por Haroldo Praça, em seu livro O Gôl de Haroldo, de 2001. “Não obstante
reunir bons jogadores e armar equipes destacadas, o ‘elétrico’
foi vitimado por moléstia incurável: clube de dono (Antônio Rodrigues de
Souza, diretor da empresa britânica, responsável pelo investimento
na montagem dos times de 1936/37). E aí começou a entrar para
a história mais uma aparição brilhante efêmera.”
Gol do Tramways no Campo do Prado em Fortaleza, durante excursão à Fortaleza em 1941.
Bermudes: argentino muy boêmio, mas bom de bola
Na trajetória do primeiro título estadual do Tramways, em 1936,
um jogador merece um capítulo à parte. Dono de um potente chute,
de causar medo nos goleiros, como diziam os jornais pernambucanos
da época, o argentino Bermudes foi um dos pilares da inédita
conquista do grêmio transviário. Tanto que acabou se transferindo
para o Náutico, onde integrou o time que foi campeão pernambucano
em 1939, o segundo da história alvirrubra, ao lado dos Carvalheira:
Fernando, Zezé e Emídio.
Em 13 jogos pelo Tramways no Estadual de 36, o meia-direita
Bermudes fez 19 gols, cravando o seu nome na galeria dos artilheiros
do Campeonato Pernambucano. Náutico, Sport e Santa Cruz sofreram
nas mãos, ou melhor, nos pés do gringo, que balançou a rede do trio
de ferro. O Torre, principal rival do Tramways, era sua vítima favorita.
Na goleada por 8x4 sobre o Madeira Rubra, Bermudes fez a metade
dos gols dos transviários.
Ao todo, juntando os Estaduais de 1935 e 36, Bermudes marcou
32 gols pelo Tramways – terceiro maior goleador da equipe no
Pernambucano, atrás de Alcides Cachorrinho (56 gols) e Olívio (46).
O sucesso nos elétricos fez com que o Náutico o contratasse.
No Timbu, ele foi novamente campeão pernambucano, em 1939.
Companheiro de Bermudes nessa conquista, o goleiro Djalma,
90 anos, lembra com muita saudade do amigo. “Bermudes era
formidável, um grande amigo. Dançava muito bem tango. Um dia,
chegou a notícia de que ele havia morrido. Pedi licença a Cabelli
(Umberto, técnico uruguaio, que comandava o Náutico) e fui para
a pensão onde ele morava. Chegando lá, o encontrei no chão,
envolto a cigarros e bebida, mas estava vivo. Então, entrei em
contato com a família dele, e o seu pai mandou dinheiro para
mandá-lo de volta a Buenos Aires”, relata.
Nos anos 50, o ex-arqueiro alvirrubro foi à capital argentina
somente para rever o amigo. “Em 1953, nos encontramos em
Buenos Aires. Ele estava trabalhando como locutor de rádio. Foi
a última vez que nos vimos”, relembra Djalma, que soube da morte
do amigo anos depois, através de uma carta enviada pelo esposa
do argentino, Helena.
Pelo Náutico, Bermudes anotou 12 gols pelo Estadual de 39. No
ano seguinte, porém, anotou apenas dois, ambos em amistosos.
Fonte: Jornal do Comércio/PE, Futebol de Pernambuco em Fotos e Blog do Roberto.zip.net
Link http://blog.cacellain.com.br/2009/12...acao-eletrico/
Last edited by Timbu; October 19th, 2010 at 04:18 AM.
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