Hospital da Tamarineira, data não especificada.
Durante o período imperial, a saúde dos brasileiros ficava nas mãos da Santa Casa de Misericórdia, sucessora da Corporação São Felipe Neri da Madre de Deus.
Decreto imperial nacionalizou os bens da Corporação, tornando-os
inalienáveis, cabendo à Santa Casa a administração desse patrimônio.
Em 8 de setembro de 1874 foi lançada a pedra fundamental do Hospital da Tamarineira. Em 1883, o Hospital , patrimônio do Estado de Pernambuco, passou a ser administrado pela Santa Casa.
Em 1924, o governo do Estado de Pernambuco, através de decreto do Governador Barbosa Lima Sobrinho, reassumiu a administração do Hospital, seu custeio e manutenção. Mal administrado e em mau estado, em 1930 o Hospital da Tamarineira passou a ser dirigido pelo médico Ulysses Pernambucano, que o restaurou.
Em 1992, pelo Decreto Estadual nº15.650, o Hospital da Tamarineira foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado.
Depois de ser denominado Hospital de Alienados, passou a ser chamado Hospital Ulysses Pernambucano, na administração do Secretário de Saúde de Pernambuco, Djalma Oliveira.
Ainda em atividade como hospital psiquiátrico, mantém tratamentos em regime de internação, ambulatório e terapia ocupacional e uma das duas únicas unidades de emergências psiquiátricas do Estado.
Em 2010, a Santa Casa de Misericórdia mostrou interesse em desfazer-se da área, o que atenderia a interesses do mercado imobiliário do Recife. No dia 22 de fevereiro, a Santa Casa anunciou, numa entrevista coletiva à imprensa, que a área seria destinada à construção de um shopping center, com 170 lojas, dois museus e um parque temático. Diante disso, a comunidade da Tamarineira e, por extensão, de toda a cidade, mobilizou-se em defesa do Hospital, da sua história e do seu patrimônio, incluindo a área verde. Foi criada a ONG Amigos da Tamarineira para divulgação e defesa da causa. Formou-se o grupo Tamarineira: Loucos por ela, para defender o patrimônio histórico e ambiental ambiental. Houve também questionamento quanto à titularidade do terreno.
A Assembléia Legislativa de Pernambuco, a Câmara Municipal do Recife, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e o Conselho Estadual de Cultura empenharam-se na sua preservação. Finalmente, em decreto assinado em 4 de junho de 2010, o prefeito do Recife João da Costa desapropriou o terreno do Hospital da Tamarineira, para transformá-lo em um parque público . Mas isso não aconteceu.
Ainda em atividade como hospital psiquiátrico, mantém tratamentos em regime de internação, ambulatório e terapia ocupacional e uma das duas únicas unidades de emergências psiquiátricas do Estado.
Em 2010, a Santa Casa de Misericórdia mostrou interesse em desfazer-se da área, o que atenderia a interesses do mercado imobiliário do Recife. No dia 22 de fevereiro, a Santa Casa anunciou, numa entrevista coletiva à imprensa, que a área seria destinada à construção de um shopping center, com 170 lojas, dois museus e um parque temático. Diante disso, a comunidade da Tamarineira e, por extensão, de toda a cidade, mobilizou-se em defesa do Hospital, da sua história e do seu patrimônio, incluindo a área verde. Foi criada a ONG Amigos da Tamarineira para divulgação e defesa da causa. Formou-se o grupo Tamarineira: Loucos por ela, para defender o patrimônio histórico e ambiental ambiental. Houve também questionamento quanto à titularidade do terreno.
A Assembléia Legislativa de Pernambuco, a Câmara Municipal do Recife, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e o Conselho Estadual de Cultura empenharam-se na sua preservação. Finalmente, em decreto assinado em 4 de junho de 2010, o prefeito do Recife João da Costa desapropriou o terreno do Hospital da Tamarineira, para transformá-lo em um parque público . Mas isso não aconteceu.
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